“A força de uma nação nasce a partir da força do seu povo, o seu conhecimento descreve o caráter de uma nação”, disse John Shipton, que já percorreu 50 países em busca da libertação do filho. “Tenho gratidão as pessoas que dão apoio ao Julian aqui no Brasil e gostaria, também, de fazer uma menção especial ao presidente do país, Luiz Inácio, a quem ofereço a minha mais profunda gratidão”. John Shipton já percorreu mais de 50 paises em busca da liberdade do filho.

O lançamento do longa-metragem, contou com a presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, o diretor da Dimeca, Túlio Velho Barreto, a diretora da Difor, Ana Abranches, a Assessora Institucional, Mônica Monteiro, e o professor emérito da UFG Luiz Dourado.

Márcia Angela Aguiar comentou sobre o documentário e a sua relevância no momento contemporâneo. “A luta de Assange é um reflexo dos tempos atuais. O filme traz muitos elementos para ponderações sobre a liberdade de expressão e a justiça social. E é nesse sentido que a Fundação Joaquim Nabuco está propiciando o espaço do Cinema para a sua estreia nacional, uma produção que traz à tona questões sobre a liberdade, a vida e a defesa da democracia”, disse.

O da Dimeca, Túlio Velho Barreto, destacou que a estreia nacional do documentário ‘Ithaka: a luta de Assange’ no Cinema da Fundação mostra o compromisso da nova gestão da Fundaj com a democracia e a liberdade de expressão. “Sua exibição com a presença do Sr. John Shipton, pai do Julian Assange, que tem viajado pelo mundo em defesa do direito inalienável do jornalista em exercer a sua profissão, tão cara à democracia, dá uma dimensão ainda maior ao evento. E bem demonstra a vocação de nossas salas de cinema. Ou seja, de ocupar o espaço que as salas comerciais, por razões diversas, não preenchem”, reforçou.

Coordenador do Cinema da Fundação, Luiz Joaquim comentou sobre a exibição do longa-metragem na Fundaj e sua relevância democrática no cenário audiovisual. “A gente concentra em uma hora e meia, com a competência que esse filme faz, uma narrativa que abre a cabeça das pessoas para perceber a dimensão da gravidade do que está acontecendo com Assange que se estende a todos os aspectos relativos à liberdade de imprensa e comunicação.”

Participaram da sessão debate John Shipton, Márcia Angela Aguiar, Luiz Joaquim, a vereadora do Recife Lina Cirne (PT), o doutor em comunicação pelo PPGCOM-UFPE e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Eduardo Amorim e as tradutoras Cléria Costa e Heri Pontes

“A força de uma nação nasce a partir da força do seu povo, o seu conhecimento descreve o caráter de uma nação”, conta John Shipton na sessão debate. “Gratidão as pessoas que dão apoio ao Julian aqui no Brasil e gostaria também de fazer uma menção especial ao presidente do país, Luiz Inácio, a qual ofereço a minha mais profunda gratidão neste caso”.

O público demonstrou seu apoio e solidariedade. Para o engenheiro José Andrade, a apreciação do trabalho do ativista australiano é necessária. “A coragem de Assange agora está nas nossas mãos. Temos a obrigação enquanto sociedade de levar seu trabalho para frente. E vocês que participam dessa luta já são vitoriosos pelo que fizeram até agora”, elogiou.

“Ithaka, a Luta de Assange” faz parte, a partir desta quinta-feira (31), da programação do Cinema da Fundação. sessões diárias nas salas Derby e Museu do Cinema da Fundação. Funcionando de terça a domingo, com ingressos à R$14 e R$7 (meia-entrada), sendo às terças valor único de R$5, o filme recebe sessões diárias nas salas Derby e Museu, em Casa Forte.