‘Meu Nome é Gal’ reúne elenco do filme em noite de pré-estreia no Cinema da Fundação
A cinebiografia ‘Meu Nome é Gal’ ganhou uma noite de pré-estreia no Cinema da Fundação/Museu, nesta terça-feira (3), às 20h. O equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizado no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, realizou a exibição do aguardado filme com a participação de uma das diretoras do longa-metragem, Dandara Ferreira, além da atriz Sophie Charlotte, que dá vida à estrela Gal Costa. Na trama, acompanhamos a história de Maria da Graça Costa Penna Burgos, uma jovem baiana que viaja para o Rio de Janeiro aos 20 anos de idade e, ao ser rebatizada como a icônica Gal Costa, se torna figura chave da música popular brasileira.
A sessão contou com a presença da presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, do senador Humberto Costa, do prefeito do Recife, João Campos, das deputadas estaduais Rosa Amorim e Dani Portela, do secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, das diretoras de Planejamento e Administração (Diplad), Aida Monteiro, e de Formação Profissional e Inovação (Difor), Ana Abranches, do diretor da Dimeca, Túlio Velho Barreto, e da Assessora Institucional da Presidência, Mônica Monteiro, foi prestigiada. A sala estava lotada. Entre o público, alguns admiradores ilustres da cantora baiana, como o produtor de moda Frankley Tavares, considerado o “maior fã de Gal Costa no Brasil”.
A presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, expressou a relevância e impacto que a cantora Gal Costa provocou no cenário sociocultural do Brasil. Para ela, é importante que o legado de Gal Costa seja preservado culturalmente, a exemplo da produção ‘Meu Nome É Gal’, que teve como escolha da sua pré-estreia oficial no Recife a sala Museu do Cinema da Fundação.
Antes da exibição especial na telona da Casa, foi promovida uma coletiva de imprensa com a cineasta Dandara Ferreira, que também interpretou no seu próprio longa-metragem a “Abelha Rainha da MPB”, Maria Bethânia, e a atriz Sophie Charlotte. Questionada qual a memória mais prazerosa no desenvolvimento da trama sobre a cantora baiana, Dandara Ferreira relatou que todo o processo de criação e desenvolvimento do filme, ao longo dos seis anos juntos para a conclusão desse projeto, foram marcantes, mas que gosta de lembrar especial do momento em que todo elenco morou junto por um mês em uma casa.
“O filme fala de um recorte sobre a Tropicália, um movimento que fala sobre grupos, coletivos e amizade. A ideia de morarmos juntos veio da Sophie Charlotte e tivemos uma vivência dentro daquela casa, na qual as trocas foram importantes para o resultado de ‘Meu Nome é Gal’. Havia muita troca cultural e intelectual que alimentou o elenco, ao ponto de quando entramos no set já estávamos todos muito entrosados e saiu algo natural”, afirma.
Sobre a motivação para a escolha desse recorte dos anos do tropicalismo para contar a história de Gal Costa, em face das várias eras de sucesso possíveis dentro da sua vasta carreira, a cineasta relatou que é comum que cinebiografias tentam apresentar toda a carreira do artista, mas que houve uma tentativa ali, a partir desse recorte, de aprofundar a vida daquela personagem. “Escolhemos as décadas de 60 e 70 porque houve justamente a transformação de Maria da Graça, Gracinha, para a grande Gal Costa. Também era importante exibir aquele contexto sociocultural que estava acontecendo naquele momento no Brasil, a ditadura militar reprimindo o cenário artístico. Então ela se vê inserida ali e se transforma naquela grande voz política pelo seu canto. É um período de transformação interessante de ser retratado em tela.”
A atriz Sophie Charlotte expressou seu apreço e admiração pela cinebiografia. “Foi a soma de muito amor durante esses seis anos. Um resultado do trabalho de todos os nossos colegas de elenco, poder sentir essa energia de afeto e amor dedicado à Gal, que só reforça uma atenção muito clara de fazer esse projeto para ela. Virou meu prazer meu descanso fazer parte desse filme”, afirmou a atriz. A presidenta da Fundaj cumprimentou pessoalmente a atriz Sophie Charlotte e a diretora Dandara Ferreira pela excelente produção que marca a história do Brasil e leva à reflexão sobre a liberdade e a democracia.
A cinebiografia ‘Meu Nome é Gal’ também conta com data de estreia oficial na programação do Cinema da Fundação, no próximo dia 12 de outubro. O público será contemplado com sessões no equipamento cultural da Fundaj, com ingressos à R$14 (inteira) e R$7 (meia), sendo possíveis de serem adquiridos por meio de dinheiro físico, pix ou cartão de débito/crédito.